Após mais que dobrar de tamanho no ano passado ao incorporar o salão vizinho – hoje comporta quase 100 pessoas, porém ainda em ambientes reservados, acessíveis por um pequeno lance de escadas e sem perder a atmosfera intimista e acolhedora, o bar escondido atrás de uma floricultura ganha novos personagens. O menu da casa está sob cuidados de Vinícius Pires, que foi subchef no Evvai e Rubens Salfer “Catarina”, que foi braço direito de Alex Atala. A carta de coquetéis, fica a cargo da argentina Chula Barmaid.
Além dos clássicos – divididos em uma linha do tempo – a mixologista criou nove autorais. A começar pelo Beta Vulgaris, com Jerez com folhas de beterraba, blend de vermute rosso, amarena e bitter caseiro de cascas de laranja e tangerina (R$ 53), a Rosa sinensis com tequila espolón branco, licor caseiro de hibisco, especiarias e casca de laranja, suco de laranja e limão, sal de hibisco (R$ 55), Basilicum com vodka infusionada com maçã, calda de manjericão, suco de limão, soro de queijo azul e tuille de maça verde (R$ 57), Caparis Spinosa com gin, vermute noilly prat dry macerado em alcaparras, extrato salino de alcaparras e alcaparrone (R$ 66), Camellia Chai, com uísque, licor caseiro de masala chai e mel, suco de limão, suco de limão siciliano, gengibre, perfume defumado de lapsang souchong (R$ 38), Coffea Ananas com cachaça arbórea amburana, campari, suco de abacaxi, suco de limão, cold brew com café meia noite, xarope de mel e folha de limão (R$ 48).
Com a premissa de ser democrático, o cardápio de comes segue trazendo petiscos de base franco-brasileira, incluindo deliciosas trivialidades com alma de botequim. A começar pelas pizza romana de tomates, burrata e molho ranch de atum (R$ 75), as lulinhas crocantes servidas com molho aerado (R$ 59), o pastel de queijo mogiana e marmelada de cebola com óleo de ervas (R$ 34).
Para fomes maiores, o prensadinho de costelinha de porco com queijo meia cura, marmelada de cebola e picles no brioche (R$ 48) faz bonito, bem como o truffle sliders patty, que leva queijo gruyére, maionese trufada e maça verde (R$ 79). Outras duas boas opções de sanduíche são o Camarão na brasa com pão de alho, queijo taleggio e aioli (R$ 89) e o bun de frango crocante, com guacachile, pepino e picles de dedo de moça (R$ 73).
Se a ideia é jantar, os chefs Vini e Catarina pensaram em boas sugestões. Atum selado na brasa marinado com misso e óleo de ervas (R$ 75), Frango à cordon bleu com presunto Royale, queijo mogiana e glace de galinha (R$ 85), lasanha de berinjela com mozzarella de búfala, tomates frescos e molica (R$ 52) são algumas delas.
Sobre o Flora
A despeito dos seus 37 lugares à época da inauguração, em 2021, o Flora Bar nasceu grande. Fruto do encontro entre Guilherme Chueire, fundador da +55 GRP (Bagatelle, Santo Pão, Burger Joint, Fazenda Churrascada e Bottega Bernacca), e o advogado Fred Sabbag, nome de destaque na gastronomia paulista, o ponto dos Jardins logo entrou na rota gastronômica da cidade pela boa cozinha e coquetelaria de primeira.
Não à toa, já sem caber dentro de si, no ano passado a casa mais que dobrou de tamanho ao incorporar o salão vizinho. Agora com capacidade ampliada para perto de 100 pessoas, o espaço ainda ganhou um ambiente mais reservado, acessível por um pequeno lance de escadas, e um segundo bar. Tudo sem perder a atmosfera intimista e acolhedora composta por elementos como sofá de couro, paredes de tijolos aparentes e luz baixa.
Serviço
Rua Padre João Manuel, 795 – Jardim Paulista, São Paulo/SP | Horário de funcionamento: segunda a sábado das 19h à 1h; domingo das 19h à 0h | @florabar.sp